terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Crise existencial

Eu não sirvo pra você
Eu não sirvo pra viver perto de você
Eu só presto pra desaparecer
Sem você
Eu não quero viver
Não quero viver
Eu não sirvo pra viver
Pra quê?
O que é útil?
Um nada
inútil
Não sirvo pra nada
Preciso desaparecer
Viver na margem
Ou enfim morrer

"Eu não pedi pra nascer
Eu não nasci pra perder
Nem vou sobrar de vítima
Das circunstâncias
Eu tô plugado na vida
Eu tô curando a ferida
Às vezes eu me sinto
Uma bala perdida"

30.12.2008 - 16:30h

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Comentário de blog

Gostaria de ter coragem...
Não pelo...
Mas para o método
Um medo de chamar atenção
e sucumbir
de não ser forte para manter a imagem
"À mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta."

29.12.2008 - 20:15h

domingo, 28 de dezembro de 2008

Indignaldade

Via-me absorta em pensamentos torpes
Fugindo mais uma vez da miséria de mundo que precisava enfrentar
Submersa em pensamentos negros e diligentes de ego
Como poderia cair mais uma vez em tal hipocrisia
Poderia me passar por fraco, me fazer forte e deixá-los de lado?
Poderia ser forte, desmascarar os tolos e fazer dos fracos o cerne?
Queria ser como os tolos, que apenas não conhecem a agonia da vida

Não sabia se agüentaria tanta ablução...

Tanto isolamento probo de sofrimento vil
Passa-se no instante momento de vivê-lo intensamente viril

Sabia ser triste
Não queria ser vítima
Se sabia a alegria
Poderia se caíste
Em consignação de euforia
Saberia... como ser íntima

Em sustentar grande indignação

28/12/2008 - 19:56h

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Abrigo radioativo

Se me entrego não me intimido
Vejo o mundo mais distante quando estou só
Mas penetro nele com minhas entranhas...
Sou parte de tudo. Esvaio e comprimo
Engano abrigo que apavora
Mundo solidão, o mundo lá fora...
Abre-se o chão
Vai-se embora
Pensa em rebuscar a vida? Pensa em ser liberdade...
Pensa em ser grande, ou em ser verdade?

Não quero o trato perfeito do que foi feito
Depois do que passou
Mas tenho direito, que direito?
De ter meus defeitos?
Antes do que não acabou
Outrora... constante
Outrossim... distante

Mistura de gente
Coisa radiante!
Material liquefeito
Radioativo semblante
pertences aos entes
Seus meus nossos proveitos
deleites
satisfeitos
Com tanta sabedoria
E quanta hipocrisia
Mistura-se sendo terra, água e ar
Insulta-se tendo o fogo na pele sem o luar

Desacaso

Não quero morar em São Paulo,
para que ir a Nova Iorque?

Quero ir para o Havaí,
ou talvez para Jeri...

Passar dias olhando a paisagem
num cruzeiro de passagem
desfrutar confortos, sem desgostos

Quero subir a mais alta montanha
e ver como tudo é pequeno... PEQUENO... PEQUENO lá embaixo

Nos arredores do mundo quem precisa do metal?
Em Changrilard o ouro não vale o real

Fácil chegar ao topo
difícil sair de lá
Um vício, suplício
que infecta com sufoco
Sem benefício...
São poucos
os que souberam administrar...
Justo os loucos
que nesse artifício
se dizem peritos

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Eu passei pelo fundo do poço

Num dia depois...
onde o vento que soprava a minha pele ardia...
Onde meus 40º me permitiram alucinações de pessoas e vozes sobre mim, onde já não diferenciava a verdade do sonho, a visão turva, a voz trêmula,
trancada em um quarto, sobre um colchão no chão, ensopado de uma água que fugia do meu corpo, sem nenhum contato com o meio externo, e sem nenhuma força para susurrar por socorro, dores tão fortes que não conseguia mais senti-las, agonizando...
...eu cheguei ao fundo do poço, e fui além dele, a dor não era mais forte que a sensação de morte,
o desistir era o caminho mais fácil, quando então você não consegue mais sair, quando não restam alternativas, você pensa em lutar...
tentando sair dele escrevi:

Testamento

Meu ap mobiliado e bem localizado fica para minha irmã, junto com o aluguel e o condomínio para pagar.
Minha ferrari e as bolas de futebol vão para meu irmão.
As baladas deixo com a Carolzinha e Irene Aguiar, companheiras de aventura!
As brigas,carinhosamente, deixo com o Léo, grande Léo, amo vc brother.
As viagens deixo para todos aqueles que curtiram, se divertiram e ganharam esse mundão comigo.
A sabedoria deixo àqueles que querem aprender:
Serginho (sat chêla), Diego (deixo contigo todas as pipocas que estouram pelas madrugadas), André (ficas com as flores mais belas e perfumadas do mundo), Samuca (pc, programas e MEMÒRIA são teus), Marcelo (ficas com a coragem se o entusiasmo), Carminha, Vlad, Lucas, Sesc, Stephanie, Naiana, Eduardo (Saudades amigo!), Cati, Sandrinha, Cris, Carol (também te incluo nessa, mana), Soraima, Soraia (eternamente), até os que eu esqueci os nomes, os incluo também.
Usem dessa sabedoria com sabedoria, todos aqueles que foram, são e prospectaram ser meus alunos.
Deixo a riqueza para os pobres
E a alegria para os ricos
A saúde para os enfermos
E a paciência para os saudáveis
Deixo a cultura para os seres humanos
E o SwáSthya Yôga para a humanidade
Deixo o meu obrigada aos meus professores, instrutores, pais e Mestre, DeRose, grande, se puderem, conheçam-no!
Deixo meu coração para os apaixonados
Deixo a beleza para os que conseguem vê-la
Deixo meu corpo para os que desejam-no, usufruam-no e doem tudo que puder
Deixo meu abraço para os que conheci:
amigos, inimigos e simpatizantes
Deixo a vitória para o amor puro
Os sons mais belos vão pra Carol (junto com toda a discografia dos Beatles, Björk, mais 8 milhõs de reais e uma cachoeira)
Deixo o sol para um mundo melhor
E a lua para as noites mais belas
O filtro solar para os que têm pele
O amor para cada um de vocês
E a certeza para a vida!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ilusão

Um mecanismo de auto defesa
e de estagnação

Libertar-se é ver...

O tamanho do teu sucesso é diretamente proporcional a uma quantidade de pessoas que quer te destruir.

Sofrimento

Será que esse sucesso vale mesmo a pena?

...

Agradeço mais aos meus inimigos,
graças a eles posso ficar mais forte.

sábado, 8 de novembro de 2008

Sentimento

Amar não é censura...
Amor não é tolher
Coisa boa
Coisa pura
Amor é coisa
pra viver.

Eros

Olhar
Cativa
Envolve
Eleva
Para
Pensa?
Não!
Sente...
Penetra
Preenche
Acalmar
Sugar
Lamber
Beijar
Carinho
Sinuoso
Quente
Suave
Tocar
Pressionar
PRESSIONAR
Entregar
Sentir
Curtir
Gostoso
Leveza
Firmeza
Saboroso
Delícia
Ápice
Pra... ...zer
Alívio
Orgasmo

O sonho real

Um dia num devaneio incontido
Decidi ser escritor
Decidi escrever ao mundo
Os segredos de sorrir
Os segredos de amar
Os do sentir
Desde então dedico minha vida a esse Mundo Fantástico
Ao milagroso dia após dia
Ao nascer de umas árvores
E ao voar de um empenavando

Sem soberba
Ser um dia
Apenas o que sou
Sem tirar nem pôr
Sem calmantes, tranqüilizantes, relaxantes
Sem estimulantes, fortificantes, metabolizantes...
Sem anti-umectante
Mesmo quando eu descobrir o que isso significa
Sem ácidos graxos ou glicerol

Já fui professora
Já fui dançarina
Já fui protagonista de um filme
Já fui figurante numa peça de teatro
Já fui cantora da noite
Já fui vadia
Já fui vilã
Já fui suicida
Já fui discípula
Já fui menina pra casar
Já fui mulher pra judiar

Hoje sou só eu
E quem quiser saber quem sou eu
Vai ter que querer profundo
Tentar ir a um lugar no mundo
Onde eu não possa estar

Se você pensa que me conhece
Esquece...
esqueça...
Recomece tudo antes que outra vez amanheça
E anoitecendo você vai errar
Erre
Erre do jeito certo
E aí então
Seremos um só...
Sem importar o seu sexo
O seu estado civil
Ou a sua cor
Não importa a sua filosofia
Não importa sua dor
Importa apenas o querer
Importa o tentar
Importa o viver
Importa sobreveste a que não compreendeste
apenas o sonhar...

Caros amores

Serei tua
Estarei onde precisares
Dar-te-ei carinho
Serei amiga quando me quiseres assim
Ouvirei tuas conquistas
Consolarei tuas tristezas
Serei uma boa companhia nos momentos mais lindos
Terei o corpo escultural para que possas desfrutar de teu toque
Far-te-ei declarações de amor
E juras de prazer eterno...
Não ligarei na manhã seguinte
Não te perturbarei a não ser o sono
Far-me-ei em mil pedaços de estrelas cadentes para atender aos teus pedidos
Em troca, te peço liberdade
Liberdade para voar
Para nadar
Para respirar em baixo d’água
Para sentir
Para estar onde eu quiser quando eu quiser
Honres com a tua palavra
Cumpra o que dizes
E serei fiel a cada frase proferida

Eu me lembro...

"Eu me lembro...

À História, prefiro a Mitologia.
A História parte da verdade e ruma em direção à mentira.
A Mitologia parte da mentira e se aproxima da verdade.

Jean Cocteau

Eu me lembro... e em seguida deslembro. Desde pequeno recordo-me de sonhos, de imagens do inconsciente, de símbolos da minha mente.

Não quero saber o que são essas lembranças. Não quero saber, porque todas as vezes em que interrompi o livre fluxo das recordações para questioná-las com a causticidade da lógica, elas foram podadas e não prosseguiram. E algumas eram tão doces! Como pude interromper lembranças tão ternas com a lâmina fria do intelecto? Só para me vangloriar comigo mesmo: “sou racional”?

Que vantagem há em ser racional? Se o onírico é tão rico e tão belo? Portanto, não me pergunte que lembranças são estas. Não quero saber. Quero que fluam. E que continuem sempre, simplesmente, fluindo. Quero sorrir com elas. Quero verter lágrimas de emoção com elas. Quero compartilhar com você essas emoções. Venha comigo, viajar pelo passado, ou pelo futuro, ou por alguma dimensão subjetiva, na qual poderemos nos esquecer do mundo como ele é hoje, e da objetividade do concreto e do ângulo reto. Venha. Vamos viajar pelas minhas memórias. Quem sabe se, lendo estas recordações, você não se recordará também?"

Por DeRose

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Identificação

"A poesia me conduz ao mundo verdadeiro de minha alma,
ao mundo infantil que os grandes insistem em negar.
Pobre gente grande, não conhece nada sobre vida."
Mario Quitana

sábado, 25 de outubro de 2008

Um pôr do sol dedicado a um amigo

O brilho dos últimos raios de sol iluminam uma faixa alaranjada na linha do horizonte deixando as nuvens mais próximas com uma coloração salmão... nuvens de algodão doce.
O brilho derradeiro iluminam as embarcações que flutuam embalançadas pelo som contínuo das ondas que ininterruptamente são sopradas nas pedras, mesclando seu som de mar com o som de um riacho, onde as águas escorrem de volta pelos caminhos entre as rochas próximas a beira da parede do cais.
Gaivotas voam em um bando disforme cortando o fabuloso tom pastel em que se encontra o céu.
O astro rei se foi, mas deixou seu brilho num véu de nuvens distantes, variadas entre as cores e a densidade delas.
A luzes da cidade começam a surgir como se fossem estrelas baixas. Uma constelação de encantos que também compõem o cenário. Uns poucos veleiro voltam para a costa, por entre os vários ancorados, sendo trazidos pelo memso sopro que desmancham lentamente as nuvens distantes. Cortando as águas que calmamente mantém-se refletindo o brilho vermelho que ainda existe no céu.
Olhando para cima é possivel ver um azul escuro cortado por uma linha branca e viva formando um anel em torno de ti.
As estrelas na cidade se movimentam como pontos cadentes em busca de atenção, mas não conseguem competir com o primeiro ponto, solitário, único no imenso céu, vem ele tímido, discreto avisando a chegada de seus irmãos na noite, que o acompanham enquanto a cor do céu torna-se azul escuro.
E enquanto a faixa clara brilhante se vai, o céu torna-se mais escuro cobrindo o ultimo brilho que se despede lentamente por trás da cidade.
Realmente... Impossível descrever...

sábado, 13 de setembro de 2008

Encanto, um canto antigo...

Tua boca gostosa como areia morna da praia
Teu sorriso menino escondem séculos de sensações
Tua pele macia desliza meu corpo suave
Num toque
Talvez não sentido, mas cravado e marcado de emoções
Deixar aflorar desejos sublimes, sublime paixão
Teu olhar curioso, discreto, cheio de cuidado
Olha por dentro da pele, me despindo de precauções
Um sopro emana a pureza e a vontade de te penetrar
Invadir o teu corpo, conhecer caminhos inéditos
Percorrer sem sensura teu veio mais sério
Mergulhar nos segredos de um toque sutil
Desmanchar em teus braços, aperto viril
Posso ser teu impulso pra voares mais alto
Posso te amortecer, te aparares as quedas
Posso eternizar-me no infinito presente
Posso desmontar-me e contigo estar sempre
Posso ser teu perfume, perdido na memória
Posso ser teu caminho para a evolução
Posso se a viagem mais cheia de histórias
Posso ser a bondade da alma, a maldade da carne
Posso ter a ternura infantil, sapiente ancião
Vou te respirar num alento
Amplexo atento
Envolver-me no teu envolvimento
Ser pensamento sonhado...
Ser sonho em vida.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Contato imediato

Alô! Alô!
Planeta Terra chamando...
Alô Alô
Essa é mais uma edição do diário de bordo de Roberta Sienny...
falando diretamente do mundo da lua...

"tudo pode ser, nada vai acontecer! Não tema! Esse é o Reino da Alegria"